Rio ensinava o
caminho do mar.
Não segui o exemplo
do rio
E voltei.
Máquina cansada
esforçava-se
Para cumprir seu
dever.
Poeira entra pela
janela
E dá bom-dia
E diz que eu volte.
Mato que me viu
menino
Me viu
E ficou com pena,
Depois rui-se em flores
amarelas
E acenou-me pelo
vento.
Árvores não
acreditaram
E esfregaram os
olhos.
Amor buscou
lembranças de eu-menino
E fez minha decisão.
Todos sabiam...
Na verdade, todos
sabiam
Que um futuro de
cacto estava adiante,
Um futuro de cacto
Em espinhos
defendendo-se.
Pedro Raimundo
Pedro Raimundo
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